terça-feira, 8 de janeiro de 2013

vaidade



Vaidade.
Sinceramente falar de vaidade não é uma coisa fácil para mim, nunca fui vaidosa, mas de uns dias pra cá isso vem mudando. Quis fazer um post sobre essa questão que faz parte da nossa vida. Essa coisa (não encontrei uma definição boa) está presente em tudo o que fazemos. Acredito eu, que coisas lindas podem nascer por alguém possui vaidade, além de coisas ruins também. Porém hoje gostaria pensar na vaidade como algo bom, apesar de ter sido considerada até como um pecado capital. 
Quando penso nessa palavra já imagino uma mulher, muitas roupas, muitas maquiagens, muitos cabelos, imagino cores, brilho e glitter.
Esse é o estereótipo que faço na minha cabeça quando penso nessa palavra. Realmente a vaidade está relacionada diretamente aos prazeres materiais, mas não necessariamente relacionada ao capitalismo e ao consumo desenfreado de pessoas consumistas.
Vaidade, para mim hoje é algo essencial para o bem estar, e para a não-acomodação. Estar bem consigo mesma fisicamente significa estar bem intimamente também. Fazer "propaganda" de si mesmo estimula seu bem-estar (pelo menos pra mim). O mundo é cheio de artifícios que podem e devem ser utilizados à nosso favor.
Acho que toda mulher (e homem também) deveria encontrar seu estilo, algo que lhe deixe confortável e que lhe valorize. Um sapato. Uma blusa de cor diferente. Um delineador nos olhos. Algo de especial. Acredito que Deus está nos detalhes (pego a frase emprestada do Mies). E não apenas nos detalhes, mas na relação entre as partes, mas não quero entrar em arquitetura.
Gostaria de poder tirar da vaidade esse pensamente de ruindade, fazer entender que há mais nela do que isso. Que ela pode nos levar a fazer um mundo mais bonito, a trabalhar mais, a deixar os seus trabalhos e produções mais interessantes, em buscar uma melhoria. E tudo isso por vaidade, por querer sentir um bem-estar, uma alegria de fazer algo lindo, ou de se fazer linda. 

3 comentários:

  1. Acho que Vaidade, Horty, ainda é uma palavra de difícil manuseio, apesar de que se mescla com muitos valores negativos e positivos atuais dos quais já mencionou. É uma palavra que deriva de vazio, vão, fútil e também "vento". Um elemento tão primordial, o ar em movimento, aquilo que respiramos. Irônico, não? Não pode ser de todo o mal, pode?

    No fundo, no fundo, todo mundo gosta de um certo apreço, de ser, mesmo que por um ínfimo espaço de tempo, desejado e, com sorte, amar/ser amado. Para tanto, aparência ainda é essencial. Realçar nossos pontos positivos não é crime.

    É, como vc disse, investir em si mesmo, dar cor (maquiagem?)ao mundo, logo, produzindo algo, aprimorando, mostrando detalhes e ocultando outros. Artistas fazem isso a torto e a direito. Arquitetos também? rs...

    Deus (e o Diabo) estão no detalhes. Gosto desse "a mais" na frase de Mies. No fim das contas, o erro está em tornar uma grande virtude, num vício. E o excesso é quem vai ditar essa tênue diferença.

    Grande bjo, Horty. Continue produzindo...


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    1. Dudu, q lindo! Obrigada pela contribuição!!! Não sabia que vaidade vinha de uma palavra tão natural quanto "vento". Sensacional o seu comentário! Obrigada por ler! =)

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  2. Por nada. Sempre que possível, acompanharei seu blog. =)

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